PROTESTANTISMO: RESTAUROU A "IGREJA" DECAÍDA?
O QUE É O PROTESTANTISMO?
OS HISTORIADORES protestantes consideram a Reforma protestante iniciado por volta do século XVIII, como tendo restaurado o genuíno cristianismo. Os peritos católicos, por outro lado, afirmam que ela resultou em erros teológicos.
A Reforma produziu um novo tipo de “Cristianismo”. Substituiu a autoridade do papado pelo livre-arbítrio do indivíduo. Eliminou-se a idolatria e a veneração à Maria e aos santos.
A Missa católica foi substituída pela liturgia protestante, e as impressionantes catedrais católicas pelas igrejas protestantes, normalmente menos pretensiosas.
O ponto central de sua adoração é The Book of Common Prayer (O Livro de Liturgia Comum), “a única liturgia no vernáculo do período da Reforma que ainda é usada”.
Foi a Reforma realmente uma restauração da adoração verdadeiras? A história religiosa e a secular respondem que Não!
O protestantismo não se recuperou da apostasia que se estabeleceu depois da morte dos apóstolos de Cristo:
(1) No sentido de que reteve as doutrinas religiosas básicas da igreja católica, tais como a trindade, a imortalidade da alma humana e o castigo das almas iníquas depois da morte, num domínio espiritual invisível;
(2) Em sua estrutura de organização manteve a divisão de seus adoradores em clero e leigos; e
(3) O método de pregação não segue o princípio do sacerdócio geral dos cristãos primitivos, que eram zelosos, desde o menor ao maior deles, na pregação e no ensino de casa em casa, e em todo lugar. — Atos 2:46, 47; 20:20.
No final do século XX, o protestantismo diluiu-se em tantas seitas e denominações que seria impossível determinar o número total delas. Antes de uma pessoa poder terminar de contar, novos grupos se teriam formado, ou outros teriam desaparecido.
OS PRIMEIROS ADEPTOS DA REFORMA
COMUNIDADE ANGLICANA: 25 igrejas autônomas e 6 outros organismos que partilham doutrinas, diretrizes, e liturgia com a Igreja Anglicana, e que reconhecem a liderança titular do Arcebispo de Cantuária.
The Encyclopedia of Religion diz que o anglicanismo “mantém a fé na sucessão apostólica dos bispos e retém muitas práticas anteriores à Reforma”.
Os anglicanos nos Estados Unidos, que romperam com a Igreja Anglicana e formaram a Igreja Episcopal protestante, em 1789, mais uma vez romperam com a tradição, em fevereiro de 1989, empossando a primeira mulher como bispo da história anglicana.
IGREJAS BATISTAS: 369 denominações (1970) que a originaram dos anabatistas do século 16, os quais sublinhavam o batismo de adultos por imersão.
The Encyclopedia of Religion diz que os batistas têm “achado difícil manter a unidade organizacional ou teológica”, acrescentando que “a família batista nos Estados Unidos é grande, . . . mas, como se dá em muitas outras famílias grandes, alguns membros não falam com outros membros”.
IGREJAS LUTERANAS: 240 denominações (1970), jactando-se de maior total de membros do que qualquer outro grupo protestante.
Acham-se “ainda um tanto divididos no sentido de linhas étnicas (alemães, suecos, etc.)”, afirma The World Almanac and Book of Facts 1988 (Almanaque Mundial e Livro de Fatos 1988), acrescentando, contudo, que as “principais divisões são entre fundamentalistas e liberais”.
A divisão dos luteranos em campos nacionalísticos tornou-se bem patente na II Guerra Mundial, quando, como diz E. W. Gritsch, do Seminário Teológico Luterano, dos EUA, “pequena minoria de pastores e congregações luteranos [na Alemanha] resistiram a Hitler, mas a grande maioria dos luteranos permaneceu em silêncio ou cooperou ativamente com o regime nazista”.
IGREJAS METODISTAS: 188 denominações (1970), que surgiram dum movimento dentro da Igreja Anglicana, fundado em 1738 por John Wesley.
Após a morte dele, ela rompeu como grupo separado; Wesley definiu um metodista como “alguém que vive de acordo com o método delineado na Bíblia”.
IGREJAS REFORMADAS E PRESBITERIANAS: As igrejas reformadas (354 denominações, em 1970) em doutrina são calvinistas, em vez de luteranas, e consideram-se como a “Igreja Católica, reformada”.
O termo “presbiteriano” designa um governo eclesial por parte de presbíteros; todas as Igrejas presbiterianas são igrejas reformadas, mas nem todas as igrejas reformadas têm uma forma presbiteriana de governo.
CONCLUSÃO
MATÉRIAS ADICIONAIS
CRENÇAS EVANGÉLICAS